sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bolo formigueiro

Receita sem foto! Fiz esse bolo para o lindo levar de lanche na pós, para comer com o pessoal.

Nunca falo muito sobre o marido né? Ele é psicólogo e esse ano começou uma pós na Santa Casa aqui em Sp, Psicologia Antroposófica. E admito, sou apaixonada pela pós dele. Fico esperando ele voltar das aulas para me contar sobre o que foi a aula e fico admirada com o progresso dele como psicólogo. Para quem não conhece nada sobre antroposofia recomendo jogar no google e conhecer um pouco mais. É simplesmente incrível.

Aqui em casa tem sido quase uma reforma cultural e de hábitos, o Daniel estuda sobre a antroposofia a anos, mas só agora estamos realmente "vivenciando" a antroposofia.

Bom, devido a esse meu super apoio a escolha profissional do maridão, sempre me cobro para enviar um lanchinho para o pessoal da sala dele. Mas sempre acabo me perdendo nos meus horários e não consigo fazer nada a tempo.

Hoje fiz rapidinho um bolo caseirinho mesmo, só para não adiar mais o carinho para a turma dele. E parece que fez sucesso!

Como ele estava realmente com pressa não deu tempo de tirar foto do bolo!! hehehe
Outro dia faço e tiro foto. Prometo.

Receitinha de vó, sem grandes mistérios. A única coisa extra foi usar essência de baunilha natural, que admito é um upgrade nota 10, e que não existia na época da minha vó!

Bolo formigueiro

3 gemas
1 colher de sopa bem cheia de manteiga
1 1/2 xícara de açúcar
1 colher de sopa de essência de baunilha

Bater na batedeira ate ficar branquinho e cremoso.

1 copo de leite
2 xícaras de farinha de trigo

Acrescente aos poucos, alternando leite e farinha.

Bata 3 claras em neve.

1 colher de sopa de fermento em pó

Misture a massa com a clara em neve e o fermento. Acrescente com cuidado:


1 xícara de granulado de chocolate
1/2 xícara de coco ralado (hidratado em água com açúcar)

Leve ao forno por 30 min ou ate dourar e ficar sequinho.

E não deixem de pesquisar sobre antroposofia. Vale a pena! :*



Pudim de tapioca com coco queimado

Foto de celular.. Mimimi minha máquina quebrou! snif

Gente que blog abandonado! Credo!
Vou recompensa-los com essa receita de pudim, espero que ela sirva para obter o perdão por abandonar o blog por tanto tempo! Vida corrida, sabem cumé..

Sem brincadeira, esse foi o melhor pudim que já provei na vida. Delicioso! Para quem gosta de pudim, vale super a pena. Fiz uma versão sem coco e com whisky para o bonito do marido que odeia coco. Ficou bom, mas não chega aos pés da versão original.

O criador desse receita divina é o chef Rodrigo Oliveira e a receita saiu na revista Lola, na coluna da Rita Lobo do blog e livro Panelinha. Show de bola gente, recomendo a receita, a revista, o blog da Rita, tudo nota 10.

Receita demorada, mas vale a pena a espera.

Pudim:
- 1/3 xícara (chá) de tapioca granulada
- 1 1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
- 200ml de leite de coco
- 1/2 xícara (chá) de leite
- 1 lata de leite condensado
- 2 ovos
- 2 gemas
Calda da fôrma:
- 1 xícara (chá) de açúcar
- 1/3 xícara (chá) de água
Calda de coco queimado:
- 1 xícara (chá) de açúcar
- 1/3 xícara (chá) de leite de coco
- 1/3 xícara (chá) de água
- 2 anises-estrelados
Crocante de coco:
- 1 xícara (chá) de coco fresco ralado
Pudim:
Numa tigela grande, coloque a tapioca para hidratar com o creme de leite e o leite de coco. Deixe na geladeira por 2 horas, mexendo a cada meia hora. Retire da geladeira. Faça a calda da fôrma: numa panela, leve o açúcar ao fogo baixo, até derreter e virar um caramelo. Aos poucos, junte a água e deixe ferver até que a calda fique uniforme. Transfira para uma fôrma de pudim média e, com cuidado para não se queimar, segure com um pano de prato e gire para cobrir o fundo e as laterais. Se precisar use a colher de pau para espalhar. Reserve. Preaqueça o forno a 150ºC. Leve ao fogo médio uma panelinha com água, que será uada para banho-maria. Numa tigela, misture com um garfo os ovos, as gemas, o leite, o leite condensado. Passando por uma peneira, junte a mistura de tapioca. Mexa bem e transfira para a fôrma preparada. Coloque uma assadeira retangular no forno, regue com a água fervente e coloque a fôrma de pudim dentro dela para assar em banho-maria por 1h30. Retire, deixe esfriar e leve à geladeira. Na hora de desenformar, passe a fôrma pela chama do fogão para amolecer a calda e soltar o pudim.
Calda de coco queimado:
Numa panela, leve o açúcar ao fogo baixo até caramelizar. Se precisar mexer para não queimar, gire a panela - não mexa com a colher. Quando estiver dourado, mesmo que nem todo açúcar tenha caramelizado, junte os anises, a água e o leite de coco. Cozinhe por cerca de 5 minutos em fogo baixo, até ficar uniforme e a calda engrossar. Para o crocante, comece preaquecendo o forno a 150ºC. Espalhe o coco ralado numa assadeira forrada com papel-manteiga e deixe assar por cerca de 30 minutos, mexendo sempre até dourar. Vire o pudim num prato de bolo, regue com a calda ainda quentinha e polvilhe o crocante de coco.

Um comentário importante, a receita original pedia se não me engano 40 minutos de forno, a Rita aconselha 1h30 em forno comum, desses que temos em casa. 
Mas... Meu forno aqui de casa é uma fornalha. Em 40 minutos estava perfeito. Então fiquem atentos ao pudim, ele tem que ficar firme e espetando um palitinho ele sai quase sequinho. Acho que se eu tivesse deixado mais tempo no forno meu pudim teria ficado ainda mais firme, mas eu adorei o meio ligeiramente mais cremoso que as beiradas, achei que deu um charme especial. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pizza frita



O que dizer da pizza frita da minha mãe... Reza a lenda que minha avó aprendeu a receita na Pizzaria do Bruno, famosa e deliciosa pizzaria da Freguesia do Ó em sp. Alí no largo da matriz, onde meus bisavós, avós e     depois minha mãe e meu tio tiveram suas primeiras bebedeiras.

É a pizza frita que todos meus amigos de infância e adolescência lembram com lágrimas nos olhos. Sem exageros. E minha mãe ainda preparava no fogão a lenha. Não é de chorar?

A receita é fácil, qualquer tanso consegue fazer eu juro. Fiz com meus dois sobrinhos em casa, com a bancada da cozinha cheia de massinha de modelar e com a cachorra feito doida mordendo nossos tornozelos, deu tudo certo.

O pulo do gato é usar uma bebida na receita. Pinga resolve, mas cachaça ou vinho branco dão um sabor mais glamouroso.

Pizza frita


1/2 kg farinha
1 copo água morna
2 dedos copo pinga
3 dedos óleo
sal
1 tablete fermento

Misture todos os ingrediente menos a farinha. Acrescente a farinha aos poucos enquanto mexe bem, sove ligeiramente para misturar bem os ingredientes. A massa fica bem elástica e desgruda das mãos.

Faça 5 bolas e deixe crescer.

Depois de uns 20 minutos ou meia hora é só abrir a massa.

Coloque na frigideira ou na assadeira de pizza um fio de azeite. Coloque a massa ja aberta.
Passe molho de tomate, recheie como quiser. Leve ao fogo! Na boca do fogão mesmo, não no forno.
Fogo de médio para baixo, é legal deixar a tampa fechada para derreter bem o queijo.

E só isso. Simples não é?!